segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Limpeza de Ar Condicionado Split

Neste post, desceveremos como executar a limpeza correta do seu condicionador de ar tipo split. Seguiremos os seguintes tópicos:

- Por que limpar os filtros do ar condicionado split;
- Limpeza do filtro de carvão ativado e filtro HEPA;
- Limpeza de filtro de nylon;
- Vídeo: limpeza do filtro de nylon;
- Unidade interna: Controle remoto, tampa, painel frontal;
- Unidade externa: condensadora;
- Dicas de reinstalação e cuidados diversos.

Por que Limpar? Quando os filtros de ar ficam sujos, reduzem o desempenho do produto e piora a qualidade de ar que você respira. Limpar uma vez no mês ou com maior freqüência se necessário.
*Após ler as informações abaixo recomendamos que acesse o post sobre a higienização do ar condicionado.

Atenção com a Tomada!
tomada
É preciso desligar o condicionador de ar e retirar o cabo elétrico da tomada antes de efetuar a limpeza.

UNIDADE INTERNA (Controle remoto, Tampa e Painel frontal)
- Use um pano seco para limpar a unidade interna e o controle remoto.
– Se a unidade interna estiver muito suja, utilize um pano umedecido com água limpá-la.
– O painel frontal da unidade interna pode ser removido para lavar. Retire-o com cuidado. seque-o com um pano seco e macio.

Cuidados!

- Se a unidade interna estiver muito suja, utilize um pano umedecido com água para limpá-la – sem produtos químicos.
– Não utilize, lixas ou polidores para limpar a unidade.

Filtros: 1º Passo – Remoção do Filtro
- Abra levemente o painel frontal para ter acesso aos filtros;
– Segure no gancho do filtro de ar e levante-o um pouco para desencaixá-lo do suporte do filtro.
puxadores
Abra a tampa e retire o filtro com cuidado.
abra a tampa
Veja, no vídeo abaixo, como é fácil fazer a limpeza do filtro de nylon do ar-condicionado.


2º Passo – Limpeza dos Filtros de Carvão Ativado e HEPA
- Verifique se existe Filtro de Carvão Ativado (lado esquerdo) ou Filtro HEPA (lado direito). Apenas alguns modelos possuem esses filtros e retire-os antes de lavar os Filtros de nylon;
– O modo de remoção e instalação desses Filtros é diferente entre os modelos;
– Não podem ser lavados com água: limpe-os utilizando aspirador de pó ou substitua-os;
– Limpe os filtros de carvão ativado e HEPA uma vez no mês e troque-os por outro a cada 4 ou 5 meses.
filtro de carvão
filtro de HEPA
Cuidados!
- Não usar água, Limpar apenas com aspirador de pó. 3º Passo
– Limpeza dos Filtros de Nylon- Passe aspirador de pó;
– Lave com água morna ou fria, e se necessário utilizar sabão neutro;
– Seque bem as peças à sombra;

Use um aspirador de pó para limpar o cooler.
aspirar
Lave o filtro com água limpa.
lavar
Use um pano para secar as áreas úmidas.
secar
Coloque o filtro e a tampa traseira de volta.
coloque a tampa traseira de volta
Cuidados!
- Não utilize, lixas ou polidores para limpar a unidade;
– Não utilize produtos químicos;
– Não lavar com água acima de 40°C, Danifica os filtros e peças plásticas em geral

4º Passo – Reinstalação
- Não ligar o Ar Condicionado sem os filtros;
- As serpentinas de troca de calor e aberturas do painel da unidade externa devem ser verificadas periodicamente;
– Se obstruídas com sujeira ou fuligem, o trocador de calor e as aberturas do painel podem se limpos a vapor utilizando-se um aspirador de pó comum ou específico. Esse processo deve ser feito por um profissional qualificado;
– A limpeza mais eficiente da condensadora é feita utilizando-se um detergente ou spray específicos. É necessário abrir a condensadora, retirando as peças sujas para facilitar a limpeza. A aplicação do detergente é feita com a ajuda de um pincel, depois deve-se passar água. Esse processo também deve ser feito por um profissional qualificado;
– Limpar a poeira, folhas e detritos;
– Caso ocorra algum ponto de ferrugem na unidade externa, aplique um pouco de tinta esmalte sintético para previnir o seu alastramento;
 
Obs.: – Serpentinas sujas ou entupidas reduzirão a eficiência de operação do sistema e causarão maiores custos operacionais, e consumo de energia.
unidade externa

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ar Condicionado Automotivo - 10 defeitos mais comuns

ITEM
DEFEITOS
CAUSA PROVÁVEL
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
1
Vibração do radiador
Os coxins estão danificados ou os suportes do coxim estão soltos
Trocar os coxins ou suportes
2
Radiador está com a colméia (bloco de refrigeração) vazando
A colméia pode estar fraca, ou tem algum tubo com vazamento
Trocar a colméia ou verificar se são os tubos que estão com problemas e soldar, fazer uma averiguação completa no sistema
3
Radiador com vazamentos de água
Alguma batida no radiador, falta de manutenção por tempo de uso
Fazer um teste para constatar os vazamentos fazendo uma limpeza química e após providenciar o conserto com solda especifica, exemplo de solda de estanho, prata ou alumínio
4
A água do radiador está misturando com óleo
Verificar a junta do cabeçote, após muito tempo andando com a temperatura aquecida pode ter queimado
Testar o radiador caso seja acoplado ao mesmo elemento de óleo e este não tiver vazamento levar ao mecânico para devidas inspeções no motor
5
Temperatura muito alta, além do normal
Nas seguintes situações as canaletas podem estar obstruídas, ou aletas amassadas, cebolão com defeito, falha na ventoinha, falta da válvula termostática
Fazer uma limpeza química no radiador, trocar o cebolão, fazer o indireitamento das aletas, e se for o caso trocar a hélice colocando sempre uma original
6
A água do radiador está sumindo percebe-se pela manhã
Pode estar vazando pela tampa, ou nas mangueiras, as braçadeiras estão faltando aperto, talvez o próprio radiador esteja vazando junto a bomba d'água no selo ou bloco do motor
Fazer as devidas verificações no sistema e providenciar a substituição do que estiver danificado (bomba d'água, braçadeiras, mangueiras e até mesmo válvula termostática)
7
Radiador com as aletas amassadas
O grande causador normalmente desta anomalia são os lava-jatos, que ao efetuarem a lavagem do veículo, batem o esguicho que é forte em direção ao radiador assim ocasionando este problema, em se tratando de colméia pode acontecer por estar fraca e pode acabar até se soltando
Levar a uma oficina especializada em radiadores p/ providenciar o seu indireitamento, pois o radiador necessitar estar livre para passagem de ar, no caso de colméia recomendamos uma inspeção para se verificar se somente um indireitamento resolve ou se há necessidade de substituir por uma nova
8
Radiador corroído e dando vazamento
Falta de manutenção preventiva com o sistema de arrefecimento do veículo a não utilização de aditivo corretamente
Fazer inspeção em uma oficina especializada em radiadores para a sua verificação e se não tiver o hábito de usar aditivo este deverá ser modificado, pois o aditivo tem a finalidade de proteção
9
A água do radiador não está circulando corretamente
Pode estar com problema na válvula termostática, ou na bomba d'água ou as aletas do radiador estão com alguma obstrução
Deve-se providenciar a inspeção dos componentes e se comprovada imperfeição no funcionamento substituí-los ou providenciar a troca do radiador
10
Radiador com vazamento nas caixas de metal ou de plástico
Falta de aditivo, pois sem ele as caixas plásticas acabam se ressecando, ou algum tipo de pressão anormal do sistema do veículo, podendo ser até mesmo uma válvula de pressão com funcionamento incorreto, no caso do metal pode ser que a solda tenha se quebrado, o que não é normal
Providenciar a substituição da caixa de plástico o que só poderá ser confirmado após a sua inspeção por técnico especializado, ou até mesmo a substituição do radiador para o bom funcionamento de todo o sistema de refrigeração, no caso do metal providenciar o conserto com a devida solda especifica para este tipo de tratamento, com uma verificação no sistema (coxim, suportes, etc), para uma solução definitiva.

É recomendado fazer uma manutenção preventiva no radiador a cada 6 meses ou 30.000km.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Inversores de Frequência



Conceitodispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequência ) em energia elétrica CA variável , controlando a potência consumida pela
carga.



No caso específico , o inversor de frequência é utilizado para controlar a rotação de um motor assíncrono (de indução). Isto é alcançado através do controle micro processado de um circuito típico para alimentação do motor composto de transístores de potência que chaveiam rapidamente uma tensão CC , modificando o valor “rms” e o período. Ao controlar a rotação o motor , flexibilizamos a produção da máquina que é acionada pelo motor de indução.



Vantagens de se usar inversores

* Substituição de variadores mecânicos;
* Substituição de variadores eletro-magnéticos;
* Automatização e flexibilização dos processos fabris;
* Comunicação avançada e aquisição de dados;
* Eliminação de elementos de partida pesada e complicada;
* Instalação mais simples;
* Aumento da vida útil do maquinário;
* Evita choques mecânicos( trancos) na partida;
* Redução do nível de ruído;
* Excelente regulação de pressão e vazão;
* Economia de energia ( demanda e consumo).


Lembramos que 51% da energia elétrica gasta na industria é usada para alimentar os motores. Podemos então ver a importância de se dimensionar corretamente nossosmotores e de reduzir ao máximo a potência consumida otimizando os meios de controle e de processo.

Para um estudo mais aprofundado baixe a apostila sobre inversor de frequência no link.

Download

terça-feira, 25 de junho de 2013

NBR 5410

Este post será dedica a NBR 5410. Esta Norma estabelece as condições que as instalações elétricas de baixa tensão devem satisfazer a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Abaixo segue os links da versão completa e uma versão mais simples, para esclarecimentos da NBR 5410.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Motores Elétricos




Um Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da energia elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.
A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é realizada por um gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção. Os motores de tração usados em locomotivas executam frequentemente ambas as tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinâmicos. Normalmente também esta aplicação se dá a caminhões fora de estrada, chamados eletrodíesel.



Funcionamento

A maioria de motores elétricos trabalha pela interação entre campos eletromagnéticos, mas existem motores baseados em outros fenômenos eletromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio fundamental em que os motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica em todo o fio quando está conduzindo corrente elétrica imersa em um campo magnético. A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o campo magnético são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas existem também os tipos lineares. Em um motor giratório, a parte giratória (geralmente no interior) é chamada de rotor, e a parte estacionária é chamada de estator . O motor é constituído de eletroímãs que são posicionados em ranhuras do material ferromagnético que constitui o corpo do rotor e enroladas e adequadamente dispostas em volta do material ferromagnético que constitui o estator...

Tipos de motores

Os motores elétricos mais comuns são:

Motores de corrente contínua

Precisam de uma fonte de corrente contínua, por exemplo um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contínua. Podem funcionar com velocidades ajustáveis entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da instalação, ou no caso da alimentação usada ser contínua, como no caso das pilhas em dispositivos eletronicos.

Motores de corrente alternada

São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada. Seu princípio de funcionamento é baseado no campo girante, que surge quando um sistema de correntes alternadas trifásico é aplicada em pólos defasados fisicamente de 120º. Dessa forma, como as correntes são defasadas 120º elétricos, em cada instante, um par de pólos possui o campo de maior intensidade, cuja associação vetorial possui o mesmo efeito de um campo girante que se desloca ao longo do perímetro do estator e que também varia no tempo.
Os principais tipos são:
  1. Motor síncrono: funciona com velocidade constante; utiliza-se de um induzido que possui um campo constante pré-definido e, com isso, aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante. É geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estáveis sob a ação de cargas variáveis. Também pode ser utilizado quando se requer grande potência, com torque constante.
  2. Motor de indução: funciona normalmente com velocidade estável, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxílio de Inversores de freqüência.
A classificação dos motores elétricos quando vista de uma forma um pouco mais detalhada é um tanto complexa e quase sempre leva a confusões mesmo de estudiosos do assunto:
  • Motores CC (corrente contínua)
    • Ímã Permanente com ou sem escova (motor CC brushless)
    • Série
      • Universal
    • Shunt ou paralelo
    • Composto(Composição de shunt e paralelo)
  • Motores CA (corrente alternada)
    • Assíncrono (de indução)
      • Polifásico
        • Rotor gaiola ou em curto-circuito
        • Rotor enrolado ou bobinado
      • Monofásico
        • Rotor gaiola ou em curto-circuito
          • Fase dividida
          • Capacitor de partida
          • Capacitor permanente
          • Polos Sombreados
          • Dois capacitores
        • Rotor enrolado ou bobinado
          • Repulsão
          • Repulsão de partida
    • Síncrono
      • Polifásico
      • Monofásico
        • Ímã permanente
        • Histerese
        • Relutância
        • De passo
          • Ímã Permanente
          • Relutância variável
          • Híbrido
Isto é uma pequena amostra da enorme quantidade de motores elétricos que existem. Um estudo profundo seria necessário para conhecer todos eles.

História

O ano de 1886 pode ser considerado, como o ano de nascimento da máquina elétrica, pois foi nesta data que o cientista alemão Werner von Siemens inventou o primeiro gerador de corrente contínua auto-induzido. Entretanto esta máquina que revolucionou o mundo em poucos anos, foi o último estágio de estudos, pesquisas e invenções de muitos outros cientistas, durante quase três séculos.
Em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou, em Londres a obra intitulada De Magnete, descrevendo a força de atracção magnética. O fenómeno da electricidade estática já havia sido observado antes pelo grego Tales, em 641 a.C., ele verificou que ao friccionar uma peça de âmbar com um pano, esta adquiria a propriedade de atrair corpos leves, como pêlos, penas, cinzas, etc.
A primeira máquina electrostática foi construída em 1663 pelo alemão Otto von Guericke e aperfeiçoada em 1775 pelo suíço Martin Planta.
O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, ao fazer experiências com correntes eléctricas, verificou em 1820 que a agulha magnética de uma bússola era desviada de sua posição norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente eléctrica. Esta observação permitiu a Oersted reconhecer a íntima ligação entre o magnetismo e a electricidade, dando assim, o primeiro passo para em direcção ao desenvolvimento do motor eléctrico. O sapateiro inglês William Sturgeon – que paralelamente com sua profissão, estudava electricidade nas horas de folga – baseando-se na descoberta de Oersted constatou, em 1825, que um núcleo de ferro envolto por um fio condutor eléctrico transformava-se em um íman quando se aplicava uma corrente eléctrica, observando também que a força do íman cessava tão logo a corrente fosse interrompida. Estava inventado o eletroíman, que seria de fundamental importância na construção de máquinas eléctricas girantes.
Em 1832, o cientista italiano S. Dal Negro construiu a primeira máquina de corrente alternada com movimento de vaivém. Já no ano de 1833, o inglês W. Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eléctrico onde o núcleo de ferro enrolado girava em torno de um íman permanente. Para dar uma volta completa, a polaridade do eletroíman era alternada a cada meia volta através do comutador. A inversão da polaridade também foi demonstrada pelo mecânico parisiense H. Pixii ao construir um gerador com um íman em forma de ferradura que girava diante de duas bobinas fixas com um núcleo de ferro. A corrente alternada era transformada em corrente contínua pulsante através de um comutador.
Grande sucesso obteve o motor eléctrico desenvolvido pelo arquitecto e professor de física Moritz Hermann von Jacobi – que, em 1838, aplicou-o a um bote. Alimentados por células de baterias, o bote transportou 14 passageiros e navegou a uma velocidade de 4,8 quilômetros por hora.
Somente em 1886 Siemens construiu um gerador sem a utilização de íman permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo poderia ser retirado do próprio enrolamento do rotor, isto é, que a máquina podia se auto-excitar. O primeiro dínamo de Werner Siemens possuía uma potência de aproximadamente 30 watts e uma rotação de 1200rpm. A máquina de Siemens não funcionava somente como um gerador de electricidade, mas também podia operar como um motor, desde que se aplicasse aos seus bornes uma corrente contínua.
Em 1879, a firma Siemens & Halske apresentou, na feira industrial de Berlim, a primeira locomotiva eléctrica, com uma potência de 2 kW.
A nova máquina de corrente contínua apresentava vantagens em relação à maquina a vapor, a roda d’água e à força animal. Entretanto, o alto custo de fabricação e a sua vulnerabilidade em serviço (por causa do comutador) marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigira sua atenção para o desenvolvimento de um motor eléctrico mais barato, mais robusto e de menor custo de manutenção. Entre os pesquisadores preocupados com esta ideia, destacam-se o jugoslavo Nikola Tesla, o italiano Galileo Ferraris e o russo Michael von Dolivo-Dobrovolski. Os esforços não se restringiram somente ao aperfeiçoamento do motor de corrente contínua, mas também se cogitou de sistemas de corrente alternada, cujas vantagens já eram conhecidas em 1881.
Em 1885, o engenheiro electrotécnico Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada de duas fases. Ferraris, apesar de ter inventado o motor de campo girante, concluiu erroneamente que os motores construídos segundo este princípio poderiam, no máximo, obter um rendimento de 50% em relação a potência consumida. E Tesla apresentou, em 1887, um pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Também esse motor apresentou rendimento insatisfatório, mas impressionou de tal modo a firma norte-americana Westinghouse, que esta lhe pagou um milhão de dólares pelo privilégio da patente, além de se comprometer ao pagamento de um dólar para cada HP que viesse a produzir no futuro. O baixo rendimento desse motor inviabilizou economicamente sua produção e três anos mais tarde as pesquisas foram abandonadas.
Foi o engenheiro electrotécnico Dobrowolsky, da firma AEG, de Berlim, entrou em 1889 com o pedido de patente de um motor trifásico com rotor de gaiola. O motor apresentado tinha uma potência de 80 watts, um rendimento aproximado de 80% em relação a potência consumida e um excelente conjugado de partida. As vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contínua eram marcantes: construção mais simples, silencioso, menos manutenção e alta segurança em operação. Dobrowolsky desenvolveu, em 1891, a primeira fabricação em série de motores assíncronos, nas potências de 0,4 a 7,5 kW.

domingo, 3 de março de 2013

Retrofit - Sistema de Ar Condicionado

Boa tarde pessoal, após um período sem postagem estou retornando ao novo ciclo de postagens de nosso blog. Nesta nova sequencia estarei trazendo assuntos de extremo interesse para o publico.

Retrofit, o que é?
Este é um processo de recuperação fisica de unidades que refrigeração antigas para que possam receber um novo tipo de flúido. É um processo de modernização das peças e componentes do sistema, como no caso dos sistema de ar condicionado automotivo, onde o Gás Freon 12 foi subtituido pelo R134a, visto que o mesmo teve sua frabricação proibida por agredir a camada de ozônio.

Por que fazer o retrofit?
Este processo faz-se necessário pois com o novo flúido, o R134a, a pressão no sistema é bem maior que nos sistema que utilizavam o Gás Freon 12, assim a troca (modernização) de tais peças e componentes são necessárias pois com o aumento da pressão ocasionaria vazamentos e problemas maiores no decorrer do tempos, assim o sistema estaria comprometido.

Na próxima postagem estaremos trazendo mais informações sobre o assunto e também alguns novidades em sistemas de ar condicionado. Até a próxima.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Transmissão de Calor


Transmissão de Calor
Em certas situações, mesmo não havendo o contato físico entre os corpos, é possível sentir que algo está mais quente. Como quando chega-se perto do fogo de uma lareira. Assim, concluímos que de alguma forma o calor emana desses corpos "mais quentes" podendo se propagar de diversas maneiras.
Como já vimos anteriormente, o fluxo de calor acontece no sentido da maior para a menor temperatura.
Este trânsito de energia térmica pode acontecer pelas seguintes maneiras:
  • condução;
  • convecção;
  • irradiação.
Fluxo de Calor
Para que um corpo seja aquecido, normalmente, usa-se uma fonte térmica de potência constante, ou seja, uma fonte capaz de fornecer uma quantidade de calor por unidade de tempo.
Definimos fluxo de calor (Φ) que a fonte fornece de maneira constante como o quociente entre a quantidade de calor (Q) e o intervalo de tempo de exposição (Δt):
Sendo a unidade adotada para fluxo de calor, no sistema internacional, o Watt (W), que corresponde a Joule por segundo, embora também sejam muito usada a unidade caloria/segundo (cal/s) e seus múltiplos: caloria/minuto (cal/min) e quilocaloria/segundo (kcal/s).

Exemplo:
Uma fonte de potência constante igual a 100W é utilizada para aumentar a temperatura 100g de mercúrio 30°C. Sendo o calor específico do mercúrio 0,033cal/g.°C e 1cal=4,186J, quanto tempo a fonte demora para realizar este aquecimento?
Aplicando a equação do fluxo de calor:


Condução Térmica
É a situação em que o calor se propaga através de um "condutor". Ou seja, apesar de não estar em contato direto com a fonte de calor um corpo pode ser modificar sua energia térmica se houver condução de calor por outro corpo, ou por outra parte do mesmo corpo.
Por exemplo, enquanto cozinha-se algo, se deixarmos uma colher encostada na panela, que está sobre o fogo, depois de um tempo ela esquentará também.
Este fenômeno acontece, pois, ao aquecermos a panela, suas moléculas começam a agitar-se mais, como a panela está em contato com a colher, as moléculas em agitação maior provocam uma agitação nas moléculas da colher, causando aumento de sua energia térmica, logo, o aquecimento dela.
Também é por este motivo que, apesar de apenas a parte inferior da panela estar diretamente em contato com o fogo, sua parte superior também esquenta.

Convecção Térmica
A convecção consiste no movimento dos fluidos, e é o princípio fundamental da compreensão do vento, por exemplo.
O ar que está nas planícies é aquecido pelo sol e pelo solo, assim ficando mais leve e subindo. Então as massas de ar que estão nas montanhas, e que está mais frio que o das planícies, toma o lugar vago pelo ar aquecido, e a massa aquecida se desloca até os lugares mais altos, onde resfriam. Estes movimentos causam, entre outros fenômenos naturais, o vento.
Formalmente, convecção é o fenômeno no qual o calor se propaga por meio do movimento de massas fluidas de densidades diferentes.

Irradiação Térmica
É a propagação de energia térmica que não necessita de um meio material para acontecer, pois o calor se propaga através de ondas eletromagnéticas.
Imagine um forno microondas. Este aparelho aquece os alimentos sem haver contato com eles, e ao contrário do forno à gás, não é necessário que ele aqueça o ar. Enquanto o alimento é aquecido há uma emissão de microondas que fazem sua energia térmica aumentar, aumentando a temperatura.
O corpo que emite a energia radiante é chamado emissor ou radiador e o corpo que recebe, o receptor.

Gases


Gases
Gases são fluidos no estado gasoso, a característica que o difere dos fluidos líquidos é que, quando colocado em um recipiente, este tem a capacidade de ocupa-lo totalmente. A maior parte dos elementos químicos não-metálicos conhecidos são encontrados no seu estado gasoso, em temperatura ambiente.
As moléculas do gás, ao se movimentarem, colidem com as outras moléculas e com as paredes do recipiente onde se encontram, exercendo uma pressão, chamada de pressão do gás.
Esta pressão tem relação com o volume do gás e à temperatura absoluta.
Ao ter a temperatura aumentada, as moléculas do gás aumentam sua agitação, provocando mais colisões.
Ao aumentar o volume do recipiente, as moléculas tem mais espaço para se deslocar, logo, as colisões diminuem, diminuindo a pressão.
Utilizando os princípios da mecânica Newtoniana é possível estabelecer a seguinte relação:
Onde:
p=pressão
m=massa do gás
v=velocidade média das moléculas
V=volume do gás.

Gás perfeito ou ideal
É considerado um gás perfeito quando são presentes as seguintes características:
  • o movimento das moléculas é regido pelos princípios da mecânica Newtoniana;
  • os choques entre as moléculas são perfeitamente elásticos, ou seja, a quantidade de movimento é conservada;
  • não há atração e nem repulsão entre as moléculas;
  • o volume de cada molécula é desprezível quando comparado com o volume total do gás.

Energia cinética de um gás
Devido às colisões entre si e com as paredes do recipiente, as moléculas mudam a sua velocidade e direção, ocasionando uma variação de energia cinética de cada uma delas. No entanto, a energia cinética média do gás permanece a mesma.
Novamente utilizando-se conceitos da mecânica Newtoniana estabelece-se:
Onde:
n=número molar do gás (nº de mols)
R=constante universal dos gases perfeitos (R=8,31J/mol.K)
T=temperatura absoluta (em Kelvin)

O número de mols do gás é calculado utilizando-se sua massa molar, encontrado em tabelas periódicas e através da constante de Avogadro.
Utilizando-se da relação que em 1mol de moléculas de uma substância há moléculas desta substância.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Calor (Estudo Resumido)

Calor é a transferência de energia térmica entre dois corpos de temperatura diferentes, desta maneira, ao colocarmos dois corpos com temperatura diferentes o corpo com maior temperatura tende a perde esta temperatura e o corpo mais frio tende a ganhar temperatura  até que estejam em equilíbrio.
A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma caloria equivale a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, sob pressão normal, de 14,5°C para 15,5°C.
A relação entre a caloria e o joule é dada por:
1 cal = 4,186J
Partindo daí, podem-se fazer conversões entre as unidades usando regra de três simples.
Como 1 caloria é uma unidade pequena, utilizamos muito o seu múltiplo, a quilocaloria.
1 kcal = 10³cal
Quantidade de Calor
A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo, ao sofrer variação de temperatura sem que haja mudança de fase, é denominada calor sensível.

Q = m.c.Dt
Q = quantidade de calor (cal)
m = massa (g)
c = calor específico (cal/g. ºC)
Dt = variação da temperatura (º C)

Dt = tF - tI
É interessante conhecer alguns valores de calores específicos:
Substância
c (cal/g°C)
Alumínio
0,219
Água
1,000
Álcool
0,590
Cobre
0,093
Chumbo
0,031
Estanho
0,055
Ferro
0,119
Gelo
0,550
Mercúrio
0,033
Ouro
0,031
Prata
0,056
Vapor d'água
0,480
Zinco
0,093
Quando:
Q>0: o corpo ganha calor.
Q<0: o corpo perde calor.

Exemplo:
Qual a quantidade de calor sensível necessária para aquecer uma barra de ferro de 2kg de 20°C para 200°C? Dado: calor específico do ferro = 0,119cal/g°C.
2kg = 2000g
Calor latente
Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de calor calculada de calor latente.
A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do corpo (m) e de uma constante de proporcionalidade (L).
Assim:
A constante de proporcionalidade é chamada calor latente de mudança de fase e se refere a quantidade de calor que 1g da substância calculada necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância, este valor numérico depende de cada mudança de estado físico.
Por exemplo, para a água:
Calor latente de fusão
80cal/g
Calor latente de vaporização
540cal/g
Calor latente de solidificação
-80cal/g
Calor latente de condensação
-540cal/g

Quando:
Q>0: o corpo funde ou vaporiza.
Q<0: o corpo solidifica ou condensa.

Exemplo:
Qual a quantidade de calor necessária para que um litro de água vaporize? Dado: densidade da água=1g/cm³ e calor latente de vaporização da água=540cal/g.
Assim:

Curva de aquecimento
Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não dependem da variação de temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico de temperatura em função da quantidade de calor absorvida. Chamamos este gráfico de Curva de Aquecimento:

O estudo do calor é bem extenso e continuaremos em outras postagens, espero que este breve estudo possa contribuir para seus conhecimentos.